O
Ministério do Planejamento decidiu cortar 60 mil cargos efetivos no poder
Executivo que, atualmente, estão vagos. A medida faz parte das ações de
diminuição de gastos com pessoal anunciadas na quarta (16).
A
lista fechada sobre quais cargos serão extintos ainda não foi divulgada porém o
governo adiantou que serão posições que “deixaram de ser necessários na
administração pública, tendo em vista as novas tecnologias e as mudanças no
mundo do trabalho”. Cargos como datilógrafo, radiotelegrafista, perfurador,
digitador e operador de computador devem fazer parte da lista de cortes.
Cargos
e ocupações que sofreram distorções devido à movimentação de funcionários de
uma área para outra também serão extintos. Bem como os cargos eliminados por
conta de reorganização administrativa ou mudança do papel do Estado, como
agente de inspeção de pesca classificador de cacau, fiscal tributário do café.
Segundo
o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, não haverá economia imediata com a
extinção dos cargos, mas o corte evitará o futuro aumento das despesas em caso
de ocupação das vagas. O líder do governo no Senado, Romero Jucá, afirmou que a
extinção dos cargos poderá gerar uma economia entre R$ 1 bilhão e R$ 1,5
bilhão.
O
governo afirma que para 2018 estão previstas mais saídas que entradas no
serviço público. A medida ainda precisa da aprovação do Congresso Nacional.
(Com informações da AE)
Sábado,
19 de agosto, 2017 ás 00hs08
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