O
ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, – que vai deixar o governo
para concorrer às eleições deste ano – entregou na segunda (2/4) ao presidente
Michel Temer uma proposta de reajuste acima da inflação para o Bolsa Família. O
aumento beneficiaria apenas as famílias que tiverem filhos em segundo turno
escolar ou em programas de capacitação técnica.
Se
a mudança for aceita pelo governo, o impacto nos cofres públicos será de cerca
de R$ 3 bilhões. O valor é o triplo do que seria gasto concedendo apenas a
inflação. Temer deve analisar o espaço no Orçamento antes de baixar o decreto.
Para
o ministro, a medida é um incentivo para que as famílias tenham como viver sem
o auxílio do programa. “Essas condicionantes mudam mais a realidade familiar do
que só controlar a presença escolar”, declarou Terra. Para o chefe da pasta as
regras que devem ser cumpridas atualmente – de assiduidade escolar e de manter
a carteira de vacinação em dia – não são suficientes para oferecer uma porta de
saída do Bolsa Família.
As
aulas em segundo turno escolar e os cursos profissionalizantes, de acordo com a
proposta, devem ser oferecidos em convênio com as prefeituras. Há ainda a
intenção de prever também a participação de beneficiários em programas de
geração de emprego.
Terça-feira,
3 de abril, 2018 ás 00:05
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