contato

Contato: ispgoias@gmail.com

Seguidores

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

FAMÍLIAS DO DF E ENTORNO RECEBEM 4 TONELADAS DE DOAÇÕES EM AÇÃO NATALINA

 


Com o objetivo de amparar famílias de baixa renda nas áreas mais precárias do Distrito Federal e entorno que sofrem os impactos socioeconômicos da pandemia do novo coronavírus, a Legião da Boa Vontade (LBV) já beneficiou mais de 3 mil famílias da capital. O programa leva subsídios a instituições e organizações sociais e transmite orientações técnicas e administrativas a elas.

 

Graças à ajuda do povo e de parceiros, a LBV beneficiou até o momento, por intermédio de sua campanha Natal Permanente da LBV — Jesus, o Pão Nosso de cada dia!, mais 3 mil famílias assistidas pelas organizações parceiras nas cidades Estrutural/DF, Ceilândia/DF, Paranoá/DF, Itapoá/DF, Recanto das Emas/DF, Novo Gama/GO e Valparaíso de Goiás/GO. Estas associações são assessoradas pela Rede Sociedade Solidária.

 

Cada família recebe da LBV uma cesta de alimentos não perecíveis e um kit de higiene e limpeza, itens essenciais à sobrevivência para que não passem fome e ainda orientações e informações para que continuem com os cuidados necessários de prevenção ao coronavírus. Graças a essa ajuda, estas famílias terão o que comer neste fim de ano.

Além das famílias assistidas por organizações parceiras assessoradas pela LBV, também serão beneficiadas as atendidas nos serviços e programas socioeducacionais da Instituição.

A Caravana Solidária continua a percorrer o Brasil, de Norte a Sul, levando doações e amenizando os prejuízos gerados pela crise da Covid-19. No Brasil a meta da LBV é entregar 50 mil cestas de alimentos e 50 mil kits de limpeza para famílias em situação de vulnerabilidade social em 175 cidades brasileiras.

Para mais informações: (61) 3114-1046 | (61) 98349-4153

 

*Jornal de Brasília

Terça-feira, 15 de dezembro, 2020 ás 19:55


   

       

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

CAFÉ, ARROZ E FEIJÃO CONTINUAM PREFERIDOS PELOS BRASILEIROS



O café foi o alimento consumido pelos brasileiros com mais frequência (78,1% da população) entre junho de 2017 e julho de 2018, tanto por homens (77,9%), quanto por mulheres (78,4%). Em seguida, aparecem dois produtos da dieta tradicional do país. Um deles é o arroz, com 76,1% de frequência de consumo, acompanhado pelo feijão, com total de 60%. O alimento menos consumido com frequência pelos brasileiros no período pesquisado foi o ovo, com total de 13,9%.

As informações constam da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2017-2018: Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil (POF 2017/2018), divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo foi realizado em parceria com o Ministério da Saúde.

Foram ouvidos no estudo 46.164 moradores de 20.112 domicílios com 10 anos ou mais de idade, que informaram o consumo alimentar para dois dias. A análise evidencia que arroz, feijão e café foram os alimentos mais consumidos por adolescentes e adultos, embora mostrando redução em relação ao primeiro levantamento, em 2008/2009. O feijão caiu de 72,8% para 60% da população e o arroz, de 84% para 76,1%. Entre os idosos, o consumo de café subiu na mesma comparação, de 86,6% para 87,1%. A queda do consumo de arroz foi observada no Sudeste, Sul e Centro-Oeste e foi mais acentuada entre a parcela da população (25%) com maior renda, passando de 79,9% para 67,1%.

Os pesquisadores do IBGE avaliaram que o consumo de frutas e verduras continuou muito aquém do recomendado, embora o consumo de saladas cruas tenha aumentado tanto para adolescentes, quanto para adultos e idosos. Em geral, o consumo de saladas cruas passou de 16% para 21,4%. O consumo de frutas teve queda entre os dois períodos. Em contrapartida, o consumo de preparações aumentou. Um exemplo são os sanduíches, cujo consumo cresceu em todas as regiões do Brasil e em todas as classes de renda, apurou o IBGE. Já o consumo de refrescos e refrigerantes caiu para todos os grupos etários.

As maiores médias de consumo diário per capita, isto é, por indivíduo, foram encontradas no café (163,2 gramas/dia), feijão (142,2 g/dia), arroz (131,4 g/dia) e sucos (124,5 g/dia).
Fora do domicílio

A participação da alimentação fora do domicílio destaca a cerveja, consumida por 51% da população, sendo 52,8% homens, e 45,5% mulheres. Bebidas destiladas vêm em seguida, com participação de 44,1% no consumo. Na terceira posição estão salgados fritos ou assados, com 40,1%.

A prevalência de consumo alimentar fora do domicílio caiu de 40,2% na POF 2008/2009 para 36,5% na pesquisa 2017/2018, registrando maior consumo fora de casa no Centro-Oeste (47,7%, contra 42% na POF anterior). A maior redução foi encontrada na Região Norte, com 30,5%, contra 42,6% na pesquisa 2008/2009.

O IBGE destacou que a alimentação fora do domicílio pode não representar o consumo de todos os alimentos preparados fora de casa, pois são incluídos nessa estimativa somente os produtos preparados e consumidos fora do domicílio. Isso significa que alimentos trazidos de restaurantes para dentro de casa e provenientes de serviços de entrega em domicílio são incluídos na alimentação dentro de casa.

De acordo com a pesquisa, os itens mais consumidos fora de casa pelos adolescentes foram cerveja (65,4%), vinho (49,9%) e outros pescados (42,6%). Entre os adultos, prevaleceram bebidas alcoólicas, salgados fritos e assados e sorvete/picolé. Os idosos, por sua vez, priorizaram bebidas destiladas (40,2%), cerveja (32,5%) e bolos recheados (31,3%).
Dieta

De acordo com a classificação nova introduzida pelo Guia Alimentar para a População Brasileira, editado em 2014, os alimentos in natura ou minimamente processados são os que apresentam maior participação relativa no total de calorias, com 53,4%. Entre os alimentos classificados nesse grupo, os destaques são aqueles que constituem a base de uma alimentação saudável e que representaram mais da metade das calorias consumidas pela população brasileira no período pesquisado, a exemplo do arroz, feijão, carnes, frutas, leite, macarrão, verduras, legumes, raízes e tubérculos.

O guia recomenda que os alimentos ultra processados devem ser evitados. Nesse grupo de alimentos, a participação relativa no total de calorias alcançou 26,7% para os adolescentes, 19,5% para os adultos e 15,1% para os idosos. Nesse grupo de alimentos estão biscoito salgado e salgadinho “de pacote”, biscoitos doces, refrigerantes, cachorro-quente, hambúrgueres e outros sanduíches, bebidas lácteas, pizza. Os alimentos ultra processados têm participação relativa de 19,7% no total de teor calórico.

Considerando a característica da dieta, observa-se que 19,2% dos brasileiros entrevistados consumiram pelo menos um suplemento alimentar entre 2017 e 2018. Entre os idosos, o percentual subiu para 34%. Treze vírgula nove por cento do total disseram ter algum tipo de restrição alimentar. Entre os idosos, esse percentual foi de 27,3%. É nesse grupo também de consumidores que foram encontrados 23,4% de pessoas que afirmaram fazer tratamento de doenças crônicas. As restrições alimentares para emagrecer foram mais frequentes nas mulheres adultas (9,4%), enquanto restrições alimentares relacionadas às doenças crônicas ou distúrbios metabólicos, como hipertensão ou doença cardiovascular, por exemplo, foram relatadas por 26,8% das mulheres idosas e 19,1 % dos homens idosos.

A adição de sal de cozinha a preparações prontas de alimentos foi indicada por 14,5% dos adultos e por 12,5% dos adolescentes. O uso de açúcar para adoçar alimentos e bebidas teve média total de 85,4% de respostas, sendo 93% adolescentes, 85,7% adultos e 72,1% idosos.
Fibras

Segundo o IBGE, o conteúdo em fibra da dieta caiu entre as duas pesquisas, tanto para homens quanto para mulheres e em todas as faixas de idade, sendo mais percebido entre as mulheres idosas (24%), o que pode indicar má qualidade da alimentação, devido principalmente à redução do consumo de feijão, uma das principais fontes de fibras alimentares na dieta do brasileiro.

A contribuição média do consumo de ácidos graxos saturados para a ingestão de energia ficou abaixo de 10% na análise por sexo e idade. Os pesquisadores do IBGE admitiram que essa redução pode ser atribuída à queda observada no consumo de carne bovina. Já a ingestão de ácidos graxos monoinsaturados, considerados saudáveis, aumentou em homens adultos e idosos entre 2008/2009 e 2017/2018 mas, entre as mulheres, só teve expansão entre a parcela idosa.

Foi registrada prevalência de ingestão abaixo das necessidades para cálcio, vitamina D e vitamina E em adolescentes de ambos os sexos, superior a 85% nos dois períodos analisados. Nesse mesmo grupo etário, o predomínio de ingestão inadequada de piridoxina e vitamina A esteve entre 65% e 85%. Foi verificada prevalência de ingestão inadequada abaixo de 15%, nos dois períodos, para cobalamina e cobre.

Adultos e idosos apresentaram alta prevalência de ingestão inadequada (superior a 50%) para cálcio, magnésio, vitamina A tiamina, piridoxina, vitamina D e vitamina E, em ambos os sexos e ambos os períodos. Na POF 2017/2018, a riboflavina se somou a esses nutrientes, nos adultos. (ABr)

Sexta-feira, 21 de agosto, 2020 ás 10:00


Venha fazer parte dessa família.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

BOLSONARO SANCIONA LEI QUE PERMITE DOAÇÃO DE REFEIÇÕES NÃO VENDIDAS



O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei nº 14.016/2020 que autoriza a doação de alimentos e refeições não comercializados por parte de supermercados, restaurantes e outros estabelecimentos. A medida foi aprovada no início do mês pelo Congresso e publicada hoje (24) no Diário Oficial da União.

A lei estabelece que a doação pode ser de alimentos in natura, produtos industrializados e refeições prontas, todos ainda próprios para o consumo humano; que os itens devem estar dentro do prazo de validade e em condições de conservação especificadas pelo fabricante, quando aplicável, e a integridade e segurança sanitária não podem ter sido comprometidas, mesmo que haja danos à sua embalagem.

Ainda segundo a lei, para serem doados, os alimentos devem ter as propriedades nutricionais mantidas, ainda que tenham sofrido dano parcial ou apresentem aspecto comercialmente indesejável.

A medida abrange empresas, hospitais, supermercados, cooperativas, restaurantes, lanchonetes e todos os estabelecimentos que forneçam alimentos prontos para o consumo de trabalhadores, de empregados, de colaboradores, de parceiros, de pacientes e de clientes em geral.

A doação deverá ser gratuita e, em nenhuma hipótese, configurará relação de consumo. A lei prevê que sejam beneficiadas pessoas, famílias ou grupos em situação de vulnerabilidade ou de risco alimentar ou nutricional. Pelo texto, essa doação poderá ser feita diretamente, em colaboração com o poder público, ou por meio de bancos de alimentos, de outras entidades beneficentes de assistência social certificadas ou de entidades religiosas.

A lei estabelece ainda que, caso os alimentos doados causem danos, tanto o doador como o intermediário somente serão responsabilizados, nas esferas civil e administrativa, se tiverem agido com essa intenção. Já na esfera penal, eles serão responsabilizados somente se comprovado, no momento da primeira entrega, ainda que esta não seja feita ao consumidor final, a intenção específica de causar danos à saúde de outros.

De acordo com a lei, durante a pandemia da covid-19 o governo federal deverá comprar alimentos preferencialmente de agricultores familiares e pescadores artesanais que não podem vender sua produção de forma direta em razão da suspensão de funcionamento de feiras e outros equipamentos de comercialização.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência da República explicou que, além de combater o desperdício de alimentos, a medida tem o objetivo de “combater a fome e a desnutrição, valorizar a responsabilidade social e a solidariedade entre os brasileiros e auxiliar a superação da crise econômica e social gerada pela atual pandemia”. (ABr)

Quarta-feira, 24 de junho, 2020 ás 11:20