A
Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia) informou quinta-feira
(24/5) que existem mais de 315 caminhões com alimentos perecíveis parados em
estradas de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rio Grande do Sul
e Rio de Janeiro, considerando apenas duas das 106 empresas associadas à Abia.
A
associação informa que em apenas uma das empresas associadas mais de 1,1 mil
toneladas de produtos não foram entregues, o que significa um prejuízo em torno
de R$ 3 milhões.
"Também
há impacto na produção, cortada por falta de leite que, não sendo captado nas
fazendas, terá de ser descartado. Outra empresa apontou perdas de toneladas de
pão fresco, paralisação de fábricas por falta de espaço para estocar produtos e
desabastecimento de matérias-primas", informa a nota da Abia.
O
setor de alimentação reúne mais de 35 mil indústrias. A entidade pede urgência
nas negociações entre a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos
(CNTA), a Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCAM) e o governo federal.
"Reconhecemos
a legitimidade da greve iniciada pelo movimento de caminhoneiros independentes,
no entanto, chamamos a atenção para riscos dos bloqueios à circulação de
alimentos perecíveis, que, além do desperdício, trazem prejuízos para toda a
cadeia produtiva." (ABr)
Quinta-feira,
24 de maio, 2018 ás 18:00
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