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quarta-feira, 4 de abril de 2018

Número de empregados cresce entre menos escolarizados, jovens e mulheres

O recuo da taxa de desocupação é maior entre trabalhadores com ensino fundamental e médio, jovens e mulheres, concluiu o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) na seção Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura, publicada na terça-feira (3/4).
Segundo o Ipea, apesar do aumento registrado no início do ano, devido à sazonalidade do período, a taxa de desocupação vem caindo na comparação interanual "de forma consistente e atinge todos os segmentos da população", sendo mais intenso nesse grupo de trabalhadores.

“Embora ainda se encontre em níveis muito abaixo dos observados no período pré-crise, o contingente de trabalhadores ocupados vem crescendo, na comparação interanual, desde o trimestre encerrado em julho de 2017, de tal modo que, em fevereiro de 2018, a taxa de expansão interanual apontada foi de 2%”, diz o Ipea.

Entre os trabalhadores com ensino médio incompleto, a taxa de desocupação caiu de 24,2% para 20,4% entre primeiro e o último trimestre de 2017. Na mesma base de comparação, o desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos recuou de 28,8% para 25,3%. No caso das mulheres, a desocupação passou de 15,8% para 13,2%. A mesma taxa para os homens recuou menos, ao passar de 12,2% para 10,5%.

Rendimentos

Os maiores aumentos salariais foram auferidos pelos homens (2,6%), pelos trabalhadores com ensino médio incompleto (5%) e pelos moradores das regiões Norte (5,4%) e Nordeste (4,3%), na comparação entre o primeiro e o quarto trimestre de 2017.

O estudo do Ipea foi feito com base em em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (ABr)


Quarta-feira, 4 de abril, 2018 ás 00:05

terça-feira, 3 de abril de 2018

Ministro propõe reajuste acima da inflação para o bolsa família


O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, – que vai deixar o governo para concorrer às eleições deste ano – entregou na segunda (2/4) ao presidente Michel Temer uma proposta de reajuste acima da inflação para o Bolsa Família. O aumento beneficiaria apenas as famílias que tiverem filhos em segundo turno escolar ou em programas de capacitação técnica.

Se a mudança for aceita pelo governo, o impacto nos cofres públicos será de cerca de R$ 3 bilhões. O valor é o triplo do que seria gasto concedendo apenas a inflação. Temer deve analisar o espaço no Orçamento antes de baixar o decreto.

Para o ministro, a medida é um incentivo para que as famílias tenham como viver sem o auxílio do programa. “Essas condicionantes mudam mais a realidade familiar do que só controlar a presença escolar”, declarou Terra. Para o chefe da pasta as regras que devem ser cumpridas atualmente – de assiduidade escolar e de manter a carteira de vacinação em dia – não são suficientes para oferecer uma porta de saída do Bolsa Família.

As aulas em segundo turno escolar e os cursos profissionalizantes, de acordo com a proposta, devem ser oferecidos em convênio com as prefeituras. Há ainda a intenção de prever também a participação de beneficiários em programas de geração de emprego.

Terça-feira, 3 de abril, 2018 ás 00:05