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quarta-feira, 26 de novembro de 2014
MENSAGEM
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Águas Lindas,
Instituto Socorro Pires,
Mensagem,
Socorro Pires.
terça-feira, 18 de novembro de 2014
ALFABETIZAÇÃO DOS ALUNOS: O QUE O PREFEITO PODE FAZER?
Enquanto
alunos das escolas privadas são alfabetizados aos seis anos de idade, a maioria
dos alunos da rede pública nem sequer é alfabetizada pela escola - a criança
aprende a ler por um processo de ensaio e erro e carrega dificuldades de
leitura para o resto da vida
Este
é o terceiro de uma série de dez artigos a respeito de medidas eficazes que o
prefeito pode implementar a curto prazo, com poucos recursos, como estratégia
de iniciar um processo de mudança. Nenhuma dessas medidas, isoladamente ou
mesmo em conjunto, assegura a formação de uma rede de ensino de alta qualidade.
Mas todas elas constituem ações relevantes em si mesmo, e que, se bem
implementadas, podem servir de campo de aprendizagem e de capital político para
implementar reformas mais profundas.
Alunos
que não sabem ler ainda constituem um problema crônico em todo o país: vivemos
o fenômeno do analfabetismo escolar. O prefeito pode escolher entre dois
ângulos de ataque do problema: alfabetização dos alunos no 1º ano – que é a
série escolar certa para alfabetizar, ou alfabetização dos alunos do 2º, 3º, 4º
e 5º anos que não foram alfabetizados – as vítimas do analfabetismo escolar.
No
Brasil, todo mundo – inclusive prefeitos -
sabem que: (1) nas escolas privadas as crianças são alfabetizadas aos
seis anos de idade. Os filhos dos prefeitos geralmente estudam nessas escolas;
(2) nas escolas públicas não existe norma – cada rede de ensino faz do seu
jeito; (3) a maioria dos alunos da rede pública não é alfabetizada pela escola:
a criança aprende a ler por um processo de ensaio e erro, e carrega
dificuldades de leitura para o resto da vida.
Os
dados disponíveis no Brasil mostram que não existe uma política e um processo
eficaz de alfabetização na maioria das redes de ensino. Se o aluno não foi
alfabetizado no 1º ou 2º ano (séries em que supostamente há um professor alfabetizador),
é pouco provável que ele tenha um professor no 3º ano que o alfabetize.
No
entanto, o fato do aluno não ser capaz de ler não impede que o aluno chegue ao
5º ano. Isso sugere que as políticas de aprovar ou reprovar são muito
arbitrárias.
O
que um prefeito pode fazer para rever essa situação? Eis algumas ideias
específicas.
Primeiro: o
prefeito precisa saber onde está pisando. Se no seu município tem um programa
de ensino, e se o programa de ensino foi bem feito, o programa deve dizer que o
aluno deve ser alfabetizado no 1º ano. Portanto, o problema é ter e fazer
cumprir o programa de ensino.
Segundo: se o
município não tem programa de ensino, o prefeito precisa tomar partido, o
partido do aluno. A tônica deve ser “matricule seu filho na escola pública, eu
garanto que no final do ano ele vai saber ler e escrever”. Isso é tudo que os
pais esperam da escola – pelo menos para início de conversa.
Se
as escolas particulares em todo o país – seja qual for o nível socioeconômico
do aluno – alfabetizam as crianças no 1º ano, não há razão para que seja
diferente na escola pública. Portanto, com base no seu mandato, mesmo que a
Secretaria de Educação não tenha feito o seu “dever de casa”, o prefeito deve
garantir aos pais que seus filhos serão alfabetizados. Caberá à Secretaria
encontrar as soluções. E qualquer
solução começa no princípio: no programa de ensino.
Terceiro: o
Prefeito pode ajudar a Secretaria a encontrar soluções, sugerindo critérios,
como, por exemplo, perguntar aos professores do 2º ano o que os alunos precisam
saber de leitura e escrita para dar conta do programa do 2º ano. Ou verificar
como fazem os municípios e as escolas que alfabetizam os alunos no 1º ano:
métodos, materiais, estratégias, etc. Existem algumas poucas centenas de casos
de sucesso no Brasil. O suficiente para comprovar que isso é possível.
Também
é importante verificar o que dizem as evidências científicas a respeito do
assunto. No Brasil, por exemplo, há um relatório da Academia Brasileira de
Ciências (ABC) que trata do assunto.
Quarto: com
base nessa análise, propor uma solução para o município. A solução deve ser
fundamentada em evidências e incluir os mecanismos para avaliar os
resultados.
Nota de advertência:
a questão da alfabetização no Brasil tornou-se objeto de lutas pedagógicas
infrutíferas. Qualquer cidadão sabe dizer se seu filho foi alfabetizado ou não.
Mas quando o assunto vem para a esfera dos educadores brasileiros, instaura-se
uma discussão sem fim Os resultados disso são desastrosos. No Brasil, o governo
federal trouxe a si o problema, mas se mostrou incapaz de dar uma definição
adequada do que seja alfabetizar, não consegue propor um programa de ensino e
continua tergiversando a respeito da idade certa: ora diz que a idade é 6 anos,
ora que é 7, ora que é até 8, demonstrando total incompetência no trato da
questão. O PNAIC – Programa de Alfabetização na Idade Certa - é a crônica de um
fracasso anunciado: com base em definições imprecisas, ele usa estratégias
inadequadas e delegou às universidades, cujos professores não têm qualquer
experiência em alfabetizar crianças – a tarefa de formar professores alfabetizadores.
Para viabilizar politicamente o seu programa criou o bolsa-alfabetização. Não
se conhecem quaisquer resultados desse programa, apenas os seus elevados
custos.
Portanto,
se o Prefeito quiser avançar, ele precisa fazer diferente do que vem acontecendo.
E precisa fazer de forma acertada, e não apenas fazer diferente. As soluções
existem, são conhecidas, há exemplos a partir dos quais se podem aprender. Para
avançar é preciso que o Prefeito tenha coragem e dedicação, e escolha um
Secretário consciente de que para melhorar é preciso mudar.
João
Batista Araújo e Oliveira é presidente do Instituto Alfa Beto.
Terça-feira,
18 de outubro, 2014.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
O SEGUNDO TURNO É DOMINGO, MAS O BRASIL JÁ PERDEU
“Perdemos
a oportunidade de elevar o nível do debate eleitoral, de realizar um debate
programático. Perdemos a paciência, a tolerância e o respeito. Perdemos
conhecidos, amigos e familiares. Nós nos perdemos”
Dê
Aécio ou dê Dilma, já perdemos. Tucanos e petistas perderam. Aqueles que votam
nulo perderam. Aqueles que não votam perderam. Aqueles que escolheram seu voto
de forma crítica, porém convicta, também perderam. Todos perderam. Perdemos. A
sociedade brasileira foi quem perdeu nessas eleições, antes mesmo dos
resultados do segundo turno serem anunciados.
As
redes sociais se tornaram verdadeiros campos de batalha. Quem não se descabelou
ou morreu de nervoso ao entrar no Facebook nesse período eleitoral que atire a
primeira pedra! Quantos amigos flagrei entoando o mantra “não vou comentar, não
vou comentar, não vou comentar!”. Tarde demais, já haviam comentado. E eu já
havia comentado, e todos já haviam comentado.
Como
se não bastasse o baixo nível do debate dos nossos candidatos, tão criticado
pela população, conseguimos ser mais simplistas ainda na desqualificação e
desconstrução uns dos outros: “Quem vota no Aécio é manipulado pela grande
mídia e quer ver pobre se foder. Quem vota na Dilma tá ganhando Bolsa Família e
é corrupto. Quem vota no PT é petralha. Quem vota no PSDB é tucanalha ou reaça
ou os dois”.
Expressar
a própria opinião virou sinônimo de ser julgado. Abrir seu voto e dizer quem é
seu candidato virou um ato de coragem. De repente, ficou mais fácil ganhar na
Mega Sena do que encontrar pessoas dispostas a discutir de forma respeitosa.
Duvido que exista alguém que tenha declarado seu voto e não tenha recebido
comentários como “Afff, como assim?”, “Você tá zuando, né?”, “Coitada,
desandou!”, “Nossa, perdi minhas esperanças agora!”.
Os
planos de governo, propostas, compromissos, base aliada, apoiadores e tudo o
mais que interessa para melhorar a vida dos cidadãos foram esquecidos, deixados
de lado, como sequer existissem. Afinal, para que saber o que propõe o Aécio e
quem é sua base aliada se o que me interessa é tirar o PT do poder? Ou para que
conhecer os compromissos da Dilma se o Aécio é um cheirador e eu não sou
coxinha para votar nele?
Ah,
perdemos, e como perdemos! Dos comentários foram surgindo os discursos de ódio
cada vez mais inflamados. Xingamentos, tons violentos, ofensas e baixarias.
Argumentos embasados e civilizados sumiram, entraram em extinção. A violência é
evidente e nos deparamos com um país dividido, tristemente rasgado. Os valores
democráticos foram colocados em xeque. Política virou futebol, religião. Com
direito a briga de torcidas organizadas.
Ver
crescer o ódio dentro de uma mesma nação me tira um pouco o orgulho de ser
brasileira. E o que mais dói nisso tudo é ver que, até aqui, essas torcidas só
apareceram a cada quatro anos, como em uma Copa do Mundo. E depois de domingo,
como abóbora, tudo volta a ser como era antes. Teremos salvado (ou condenado) o
país do comunismo ou do neoliberalismo e as redes sociais seguirão
insuportáveis por mais alguns dias (e realmente espero que seja só por mais
alguns dias, e que essa tensão não perdure). Mas a missão será dada como
cumprida pela maioria da população, que orgulhosa pensa que seu dever acaba ali
nas urnas.
Do
debate desqualificado seguiremos com a participação cidadã enfraquecida. Muitas pessoas só irão discutir política
novamente daqui quatro anos. Serão poucos os que continuarão acompanhando,
criticando e cobrando aquele que for eleito, sendo seu candidato ou não, na
luta por um Brasil melhor.
A
festa terá acabado, a luz se apagado e o povo sumido. Perdemos (e muito), José!
POR:
NICOLE VERILLO
Sexta-feira,
24 de outubro, 2014.
sábado, 11 de outubro de 2014
ANIVERSARIO DE ÁGUAS LINDAS
Conforme
acordo de lideranças, juntamente com a festa da padroeira Nossa Senhora
Aparecida e dia das crianças é também comemorado o aniversário de Águas Lindas
de Goiás no entorno do distrito federal.
Por
falta de compromisso com a cultura local os políticos e entidades
representativas não tem dado a devida importância a essa data que fica
reservada apenas para os corações dos pioneiros que lutaram por sua
emancipação.
Por: Carlos Mossoró
Sábado,
11 de outubro, 2014.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
BOLSA FAMÍLIA: SIBEC FICARÁ INDISPONÍVEL POR DUAS SEMANAS
Cumprindo uma determinação
do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o programa Bolsa
Família, informa que o módulo de Manutenção do Sistema de Benefícios do Cidadão
(Sibec), ficará indisponível entre os
dias 17 de maio a 2 de junho.
Durante este período não
será possível realizações de gestão de benefícios como: bloqueio, desbloqueio,
reversão de suspensão, cancelamento e reversão
de cancelamento. A indisponibilidade afetará os Gestores Federais e
Municipais do sistema. Os demais módulos
do Sibec permanecerão em funcionamento.
De acordo com o Ministério de
Desenvolvimento Social a medida é necessária para que a Caixa Econômica Federal
implemente ações voltadas para o aperfeiçoamento do sistema e correção de erros. A manutenção será
realizada para readequar o funcionamento o Sistema de Gestão de Benefícios do
Programa Bolsa Família.
A secretaria de Ação Social,
responsável pelo Bolsa Família na cidade, informa que as operações do Cadastro Único não serão afetadas pela indisponibilidade do
módulo de manutenção do Sibec. O
município deve manter as ações de cadastramento e de atualização cadastral,
especialmente do público de Averiguação Cadastral.
Da Assessoria de Imprensa da
Prefeitura
Imagem: Divulgação
Quarta-feira, 21 de maio,
2014
domingo, 11 de maio de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
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