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segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

LEI DE PLANOS DE SAÚDE BURLA PROIBIÇÃO DE AUMENTO




Os planos de saúde adoram o projeto de lei proposto na Câmara para alterar regras do setor. Após faturarem R$ 178,4 bilhões em 2016 no Brasil, as empresas fazem um lobby no Congresso para aprovar o projeto que é um primor de mau-caratismo. Se aprovada, a nova lei continuaria a permitir que planos aumentem o custo de segurados de 59 anos, em razão da proibição de fazê-lo a partir dos 60 anos. A novidade é que o aumento abusivo poderá ser “diluído” em cinco anos. De maneira criminosa, o projeto da nova lei dos planos revoga artigo do Estatuto do Idoso que proíbe aumento do seu valor após os 60 anos.

Para burlar o Estatuto do Idoso, planos de saúde aumentam valores aos 59 anos do cliente, autorizados pela “agência reguladora” ANS.

O cliente passa a vida pagando plano de saúde quase sem utilizá-lo, mas aos 59 anos os preços são aumentados para empurrá-lo ao SUS.

Há deputados que defendem a ideia de que o idoso é problema do SUS. Para eles, planos são para os jovens, que pagam sem utilizá-lo. (E a maior burla é a de que dos 6.220.585 planos de Assistência Médico-Hospitalar de idosos acima de 59 anos existentes no Brasil, de um total de 47.383.248, conforme os últimos dados disponibilizados pela própria ANS e referentes a junho de 2017, 4.995.555 são com obstetrícia e sem obstretícia, apenas 1.225.030, ou seja, tudo feito com o único intuito de ainda mais encarecer o plano, dado que nesta faixa de idade dificilmente ainda estarão pensando em partos. O absurdo é ainda maior por ocorrer exatamente debaixo das próprias ventas da ANS, que disponibiliza os referidos dados e simplesmente fecha os olhos para tal !)

Segunda-feira, 08 de janeiro, 2018 ás 00hs05

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