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sábado, 30 de setembro de 2017

ACOLHIDO PEDIDO DO MP PARA QUE FILHOS DE UNIÃO ESTÁVEL SEJAM REGISTRADOS MESMO APÓS MORTE DO PAI




Acolhendo solicitação feita pela promotora de Justiça Renata Dantas de Morais e Macedo, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Rio Verde, em 2015, a Corregedoria-Geral da Justiça determinou que, diante da apresentação de sentença de reconhecimento ou de escritura pública de declaração de união estável, seja feito o registro de nascimento de filho nascido de união estável, mesmo após falecimento do pai, aplicando-se as disposições do artigo 1.597, inciso II, do Código Civil, ao regime de união estável.

A decisão foi encaminhada aos juízes e diretores de foro do Estado de Goiás, para ciência, e aos responsáveis pelo registro civis de pessoas naturais do Estado, para providências. Conforme apontado pela promotora no pedido feito à Corregedoria da Justiça, em Rio Verde, uma mãe foi impedida de registrar a paternidade de sua filha no cartório local, mesmo tendo apresentado escritura pública declaratória da união estável, uma vez que seu companheiro havia falecido durante o sexto mês de gestação.

Assim, a promotora interveio, recomendando que o tabelião fizesse o registro posterior ao falecimento do pai. No entanto, em resposta à solicitação, o oficial do serviço considerou que, apesar de haver “diversos julgados do Superior Tribunal de Justiça reconhecendo a consolidação da união estável no cenário jurídico nacional com os mesmos parâmetros do casamento civil, não há lei disciplinando a questão, tampouco regulamentação do órgão competente”.

Em análise da questão, o juiz Jeronymo Pedro Villas Boas ponderou que a lei pretende resguardar ao recém-nascido seu direito à filiação, sendo um dos objetivos da constituição de família a geração de filhos. Para ele, “considerando ser a união estável entidade familiar, é inconstitucional qualquer tratamento não isonômico eventualmente dispensado aos filhos gerados na sua constância”, afirmou.

Seguindo análise desse parecer, o corregedor-geral da Justiça, Walter Carlos Lemes determinou que os cartórios sejam instruídos a fazerem o registro. Confira aqui a íntegra da decisão. 

(Texto: Cristina Rosa / Assessoria de Comunicação do MP-GO - foto: Banco de Imagem)

Sábado 30 de setembro, 2017 ás 00hs05

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

PIS/PASEP E FGTS GARANTE INJEÇÃO DE R$ 60 BILHÕES NA ECONOMIA


A liberação para saque do PIS/Pasep conjugada com a do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) vai garantir uma injeção de R$ 60 bilhões na economia este ano. O anúncio do cronograma de saque do PIS/Pasep será feito em cerimônia nesta quinta (28), no período da tarde, pelo presidente Michel Temer. Ele procura dar ênfase a pautas econômicas positivas em meio ao avanço da segunda denúncia, apresentada pela Procuradoria-Geral da República, na Câmara dos Deputados.

Enquanto a liberação do FGTS colocou R$ 44 bilhões na economia, o saque do PIS/Pasep vai injetar R$ 15,9 bilhões de recursos. A expectativa do governo é de que o dinheiro vai favorecer o comércio e possibilitar a regularização da vida financeira de algumas famílias.

Para a retirada do benefício, o governo mudou o critério da atual idade mínima de 70 anos para 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens). Com isso, aproximadamente 9 milhões de pessoas devem ser beneficiadas.

Os recursos serão repassados aos bancos (BB e CEF) até o dia 5 de outubro. Já o crédito deve ser automático em conta de correntistas da Caixa e Banco do Brasil e as transferências para outros bancos devem ocorrer sem custos.

A divulgação do cronograma seria anunciada antes da viagem do presidente aos Estados Unidos, na semana passada, mas acabou sendo adiada.

O cronograma estava sendo aguardado pelos beneficiários. Recebem primeiro os aposentados com mais de 70 anos. (AE)

Quinta-feira 28 de setembro, 2017 ás 19hs 00

terça-feira, 26 de setembro de 2017

CAIXA TEM LUCRO LÍQUIDO DE R$ 4,1 BILHÕES NO PRIMEIRO SEMESTRE



A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 4,1 bilhões no primeiro semestre de 2017, com crescimento de 69,2% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre, o lucro líquido totalizou R$ 2,6 bilhões, com avanços de 62,8% em 12 meses e de 73,9% na comparação com o primeiro trimestre deste ano.

Segundo o banco, o aumento no resultado foi gerado pelo crescimento da margem financeira, pela redução nas despesas com provisão para devedores duvidosos, por avanço nas receitas com prestação de serviços e no controle das despesas administrativas e de pessoal.

Em junho, a carteira de crédito da Caixa alcançou saldo de R$ 715,9 bilhões, um avanço de 3,5% em 12 meses e participação de 22,8% no mercado. O crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura e crédito consignado foram os principais responsáveis pela evolução da carteira no período, disse o banco.

O índice de inadimplência encerrou o semestre com redução de 0,7 ponto percentual em 12 meses, alcançando 2,51%, permanecendo abaixo da média de mercado de 3,74%.

As receitas com prestação de serviços totalizaram R$ 6,2 bilhões no trimestre, um avanço de 11,3% em relação ao segundo trimestre de 2016. No semestre, as receitas com serviços cresceram 12,5%, totalizando R$12,2 bilhões. Os principais destaques foram as receitas de crédito, administração de fundos de investimento e convênios e cobrança que cresceram, respectivamente, 13,3%, 16,9% e 21,5% em 12 meses.

De acordo com o banco, as despesas de pessoal alcançaram R$10,7 bilhões no semestre, com aumento de 6,4% em 12 meses, desconsiderando o impacto do Plano de Demissão Voluntária Extraordinária (PDVE) feito no primeiro trimestre.

Crédito habitacional

A carteira imobiliária alcançou saldo de R$ 421,4 bilhões, um aumento de 7% em 12 meses. Os créditos concedidos com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) representam R$ 221,9 bilhões. Já as operações de crédito com recursos da Caixa, pelos Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, apresentam saldo de R$ 199,5 bilhões. A Caixa ganhou 1,3 ponto percentual de participação no mercado imobiliário, mantendo a liderança com 68,1% de participação. (ABr)

Terça-feira 26 de setembro, 2017 ás 10hs00